domingo, 15 de dezembro de 2013
POR DENTRO DAS RELIGIÕES
Anglicanismo
Originada nas províncias inglesas de York e Cantebury, o Arcebispo de Cantebury possui o Primado da Inglaterra. Quanto à organização, trata-se de um sistema hierarquizado, em que os bispos são responsáveis pelas dioceses e as paróquias são administradas por pastores. O Arcebispo de Cantebury é a autoridade máxima em relação às igrejas, embora estas sejam independentes entre si. Os anglicanos utilizam o Livro do Orador Comum (livro doutrinário, dividido em 39 artigos) e o Livro Alternativo de Serviço como orientadores espirituais. Esta religião recebe influências do catolicismo, ainda que as tendências predominantes sejam protestantes. A origem do Anglicanismo é remontada ao ano de 1534, em que houve a ruptura de Henrique VIII em relação ao Papa e a Roma. Henrique VIII, desta forma, assumiu a máxima autoridade religiosa anglicana, assim como os reis ingleses que o sucederam.
Bahaismo
O Bahaismo consiste numa religião de origem persa, cujas diretrizes doutrinais baseiam-se em crença de caráter monoteísta. Apesar do caráter monoteísta, o bahaismo prega a unificação de todas as crenças, às quais deveriam se dirigir a um único deus. Os códigos sagrados bahaistas, o Kitab al-Aqdas, "O Livro Sagrado", e o Ketab e Igqan, o "Livro da Certeza", formam as bases doutrinais desta crença, pregando como valores obrigatórios para seus seguidores as orações diárias, a monogamia, a abstinência de drogas e álcool, além da prática do jejum durante 19 dias do ano. Aliás, o sistema de calendário bahaista convenciona a contagem de 19 meses para cada ano, sendo que cada mês possui 19 dias. De acordo com o calendário internacional, as principais datas religiosas bahaistas ocorrem nos dias 21 de março (Ano Novo) , assim como em 21 e 29 de abril (declaração da missão de Baha'ullah). Em seus códigos sagrados, não há referências a nenhum episódio apocalíptico, pois nesta religião não se acredita em intervenções divinas de modo direto, de uma maneira geral. O destino cabe sobretudo ao homem, que é responsável por suas ações, embora seja admitida a idéia da inevitabilidade das mudanças na ordem do mundo. A igualdade entre os sexos também é tema pregado nos livros sagrados bahaistas. A religião bahaista teve Mirza Hosein Ali (1817-1892) como fundador. Este é conhecido como o próprio Baha'ullah, palavras cujos significados remetem à idéia de "a glória de Deus". A religião de Baha'ullah não apresenta organização clerical formal, assim como nenhum sacramento. Apesar disto, os acontecimentos marcantes na vida dos seguidores, como os casamentos, funerais e batismos, possuem seus cultos cerimoniais. Há locais para os cultos, como os templos e santuários. Em cada continente do mundo há pelo menos um foco de concentração dos seguidores do Bahaismo.
Budismo
O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos Bramanas), um período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e período das heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De uma maneira geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais individualizado. No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico. O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais. O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483 a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de 80% de sua população total).
Confucionismo
Há duas correntes confucionistas: uma delas associa-se a Confúcio e Xunzi, tendo preceitos como a obediência aos códigos tradicionais de comportamento para os interesses pessoais próprios de cada indivíduo; outra corrente associa-se a Mêncius e seus preceitos são baseados no dever da conduta humana ser estabelecida de acordo com a própria natureza moral individual. O Confucionismo não possui uma organização clerical formalizada e não há igrejas. Ainda no Confucionismo, não há a adoração de divindades, assim como não há ensinamentos sobre a vida após a morte. As idéias confucionistas são baseadas em três obras: os Anacletos, a fonte dos ensinamentos de Confúcio; o I Ching, o livro das alterações do destino; o Mengzi, livro de Mêncius, o segundo sábio do Confucionismo. O país onde o Confucionismo conquistou mais adesões, ao lado do Budismo e do Taoísmo, é a China. O Confucionismo, não se referindo a divindades e mantendo-se distante de teoria de vida após a morte, acaba constituindo mais predominantemente um sistema filosófico, não possuindo quase nenhuma das características marcantes em todas as religiões. A origem do Confucionismo é remontada ao século VI antes de Cristo, tendo sido fundada por Kongzi (o próprio Confúcio - por volta de 551 a 479 a.C.).
Cristianismo
Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas comunidades cristãs. A origem destas comunidades se deu em plena expansão do Império Romano. Como o Imperador romano era a também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs. Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um cisma e, como conseqüência, a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa, cuja concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.). O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares se deveu à dedicação nas pregações realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu, Felipe, Jaime, Jaime filho de Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro, Tadeu e Tomás). Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus. O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e os Pentecostes também constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas originadas do Cristianismo. A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o Cristianismo como um todo, encerra as idéias fundamentais da crença. O Cristianismo baseia-se na crença monoteísta, ao contrário das crenças contemporâneas à sua origem. Segundo a religião, Deus é o criador de todas as coisas no Universo, tendo criado o mundo em sete dias (Gênese). As religiões cristãs preconizam o amor a Deus e ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus. Acredita-se na ressurreição de Cristo, e é estabelecido o conceito da Santa Trindade, em que Deus é pai, Jesus Cristo o filho, e o Espírito Santo a presença contínua de Deus na Terra.
Hinduísmo
Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a . C., a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época foi formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente. No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características. O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos. A cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas, vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, o Mahabarata, e o Bhagavadgita. O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de 80% da população).
Jainismo
Em sua origem, o Jainismo constituiu, ao lado do Budismo, uma vertente surgida no período das heterodoxias decorrentes da tradição bramânica na Índia. No decorrer de sua existência, a religião separou-se em duas vertentes: a Svetambara, que segue os cânones das escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira; e o Digambara, que acredita que os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada. Os textos sagrados do Jainismo são: os Culika-sutras, que se dirigem à natureza da mente e do conhecimento; os Chedra-sutras, que contêm as regras do ascetismo para os monges jainistas; o Ágama, texto especificamente seguido pela vertente Svetambara, considerando este texto como uma coleção de diálogos do próprio Mahavira. O sistema monástico regido por regras de ascetismo caracteriza a organização jainista. Além do ascetismo, outras regras devem ser seguidas: devoção à "tarefa" por toda a existência, abstenção total de posses pessoais, celibato e recusa do ato sexual, nunca prejudicar quaisquer seres vivos, nunca mentir e nunca roubar. A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi desencadeada por Vardhamana Mahavira.
Judaísmo
Anglicanismo
Originada nas províncias inglesas de York e Cantebury, o Arcebispo de Cantebury possui o Primado da Inglaterra. Quanto à organização, trata-se de um sistema hierarquizado, em que os bispos são responsáveis pelas dioceses e as paróquias são administradas por pastores. O Arcebispo de Cantebury é a autoridade máxima em relação às igrejas, embora estas sejam independentes entre si. Os anglicanos utilizam o Livro do Orador Comum (livro doutrinário, dividido em 39 artigos) e o Livro Alternativo de Serviço como orientadores espirituais. Esta religião recebe influências do catolicismo, ainda que as tendências predominantes sejam protestantes.
A origem do Anglicanismo é remontada ao ano de 1534, em que houve a ruptura de Henrique VIII em relação ao Papa e a Roma. Henrique VIII, desta forma, assumiu a máxima autoridade religiosa anglicana, assim como os reis ingleses que o sucederam.
Bahaismo:
O Bahaismo consiste numa religião de origem persa, cujas diretrizes doutrinais baseiam-se em crença de caráter monoteísta. Apesar do caráter monoteísta, o bahaismo prega a unificação de todas as crenças, às quais deveriam se dirigir a um único deus. Os códigos sagrados bahaistas, o Kitab al-Aqdas, "O Livro Sagrado", e o Ketab e Igqan, o "Livro da Certeza", formam as bases doutrinais desta crença, pregando como valores obrigatórios para seus seguidores as orações diárias, a monogamia, a abstinência de drogas e álcool, além da prática do jejum durante 19 dias do ano. Aliás, o sistema de calendário bahaista convenciona a contagem de 19 meses para cada ano, sendo que cada mês possui 19 dias. De acordo com o calendário internacional, as principais datas religiosas bahaistas ocorrem nos dias 21 de março (Ano Novo) , assim como em 21 e 29 de abril (declaração da missão de Baha'ullah).
Em seus códigos sagrados, não há referências a nenhum episódio apocalíptico, pois nesta religião não se acredita em intervenções divinas de modo direto, de uma maneira geral. O destino cabe sobretudo ao homem, que é responsável por suas ações, embora seja admitida a idéia da inevitabilidade das mudanças na ordem do mundo. A igualdade entre os sexos também é tema pregado nos livros sagrados bahaistas.
A religião bahaista teve Mirza Hosein Ali (1817-1892) como fundador. Este é conhecido como o próprio Baha'ullah, palavras cujos significados remetem à idéia de "a glória de Deus". A religião de Baha'ullah não apresenta organização clerical formal, assim como nenhum sacramento. Apesar disto, os acontecimentos marcantes na vida dos seguidores, como os casamentos, funerais e batismos, possuem seus cultos cerimoniais. Há locais para os cultos, como os templos e santuários. Em cada continente do mundo há pelo menos um foco de concentração dos seguidores do Bahaismo.
Budismo:
O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos Bramanas), um período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e período das heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De uma maneira geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais individualizado.
No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico.
O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais.
O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483 a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de 80% de sua população total).
Confucionismo:
Há duas correntes confucionistas: uma delas associa-se a Confúcio e Xunzi, tendo preceitos como a obediência aos códigos tradicionais de comportamento para os interesses pessoais próprios de cada indivíduo; outra corrente associa-se a Mêncius e seus preceitos são baseados no dever da conduta humana ser estabelecida de acordo com a própria natureza moral individual. O Confucionismo não possui uma organização clerical formalizada e não há igrejas. Ainda no Confucionismo, não há a adoração de divindades, assim como não há ensinamentos sobre a vida após a morte. As idéias confucionistas são baseadas em três obras: os Anacletos, a fonte dos ensinamentos de Confúcio; o I Ching, o livro das alterações do destino; o Mengzi, livro de Mêncius, o segundo sábio do Confucionismo. O país onde o Confucionismo conquistou mais adesões, ao lado do Budismo e do Taoísmo, é a China.
O Confucionismo, não se referindo a divindades e mantendo-se distante de teoria de vida após a morte, acaba constituindo mais predominantemente um sistema filosófico, não possuindo quase nenhuma das características marcantes em todas as religiões. A origem do Confucionismo é remontada ao século VI antes de Cristo, tendo sido fundada por Kongzi (o próprio Confúcio - por volta de 551 a 479 a.C.).
Cristianismo
Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas comunidades cristãs. A origem destas comunidades se deu em plena expansão do Império Romano. Como o Imperador romano era a também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.
Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um cisma e, como conseqüência, a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa, cuja concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).
O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares se deveu à dedicação nas pregações realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu, Felipe, Jaime, Jaime filho de Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro, Tadeu e Tomás). Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus.
O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e os Pentecostes também constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas originadas do Cristianismo.
A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o Cristianismo como um todo, encerra as idéias fundamentais da crença. O Cristianismo baseia-se na crença monoteísta, ao contrário das crenças contemporâneas à sua origem. Segundo a religião, Deus é o criador de todas as coisas no Universo, tendo criado o mundo em sete dias (Gênese). As religiões cristãs preconizam o amor a Deus e ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus. Acredita-se na ressurreição de Cristo, e é estabelecido o conceito da Santa Trindade, em que Deus é pai, Jesus Cristo o filho, e o Espírito Santo a presença contínua de Deus na Terra.
Hinduísmo
Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a . C., a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época, foi formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente.
No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características. O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos. A cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas, vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, o Mahabarata, e o Bhagavadgita.
O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de 80% da população).
Jainismo
Em sua origem, o Jainismo constituiu, ao lado do Budismo, uma vertente surgida no período das heterodoxias decorrentes da tradição bramânica na Índia. No decorrer de sua existência, a religião separou-se em duas vertentes: a Svetambara, que segue os cânones das escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira; e o Digambara, que acredita que os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada. Os textos sagrados do Jainismo são: os Culika-sutras, que se dirigem à natureza da mente e do conhecimento; os Chedra-sutras, que contêm as regras do ascetismo para os monges jainistas; o Ágama, texto especificamente seguido pela vertente Svetambara, considerando este texto como uma coleção de diálogos do próprio Mahavira. O sistema monástico regido por regras de ascetismo caracteriza a organização jainista. Além do ascetismo, outras regras devem ser seguidas: devoção à "tarefa" por toda a existência, abstenção total de posses pessoais, celibato e recusa do ato sexual, nunca prejudicar quaisquer seres vivos, nunca mentir e nunca roubar.
A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi desencadeada por Vardhamana Mahavira.
Judaísmo
O Judaísmo tem origem remontada ao ano de 2000 a. C, aproximadamente. Os nomes vinculados a sua fundação pelos judeus são Abraão e Moisés. Os cultos são realizados nas sinagogas, ainda sendo estas utilizadas como espaços dedicados à educação e aos assuntos coletivos. Em termos de organização clerical, há a divisão em congregações, que escolhem individualmente seus rabinos. Os textos sagrados judaicos são: a Bíblia dos hebreus, que inclui o Torá (o Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos: Gênesis, Êxodo, Números, Levítico e Deuteronômio), os Profetas e outros livros; o Talmude, formado pelo conjunto de ensinamentos do Judaísmo, além de tratar-se de um guia de leis religiosas e civis.
No judaísmo houve o surgimento de várias vertentes, como a Ortodoxa, a Conservadora e a Reformista. A Conservadora, apesar de tomar como sagradas as tradições judaicas, encerra uma ideologia que permite novas interpretações dos textos sagrados. Os seguidores da vertente Reformista submetem as tradições judaicas à reavaliações, de geração a geração.
Os judaicos acreditam que um Messias surgirá em busca da redenção da espécie humana. A fé judaica concentra-se em um único Deus, que haveria criado o homem à sua própria imagem e semelhança. Abraão, considerado o pai do povo judeu, estabeleceu um pacto com Deus. Moisés é considerado pelos judeus como um profeta superior a todos os demais, tratando-se ainda de um símbolo de libertação e independência pátria.
Mórmons
A idéia da vida como um estágio de aprendizado para a eternidade e da alma individual preexistente ao nascimento são pontos fundamentais no sistema de crenças dos Mórmons. Os Mórmons praticam o batismo póstumo e acreditam na eternidade das famílias seladas no templo. A Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias adota a Bíblia como texto sagrado fundamental, sendo considerada a fonte direta da palavra de Deus. A obra A Pérola do Grande Preço constitui os escritos de Joseph Smith especificamente dirigidos para esta religião; O Livro de Mórmon contém a história dos seres pioneiros no Ocidente; a Doutrina e Convênios tratam-se do conjunto das revelações transmitidas diretamente por Deus a Joseph Smith.
Esta religião tem origem remontada ao ano de 1830, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, tendo sido fundada pelo pastor citado acima, Joseph Smith (1805-1844).
Rastafarianismo
Na verdade, o Rastafarianismo é baseado numa mesclagem do Cristianismo com o Judaísmo . As canções, orações e a música são muito importantes e bastante peculiares no movimento como um todo. Os seguidores são agrupados em comunidades, nas quais discutem-se seus assuntos próprios. Não há organização clerical nem igrejas ou templos. O Rastafarianismo, tendo origem remontada à década de 20, teve como inspiração fundamental o movimento de “retorno à África” de Marcus Garvey, na Jamaica (movimento de resgate das raízes culturais africanas dos povos que migraram à força das contingências escravocratas).
Sikhismo
A palavra “Sikh” significa “disciplina”. Não há uma hierarquização na organização clerical da religião. Os cultos são realizados nos templos, onde hinos de louvor são cantados e orações matinais são feitas. A figura do guru significa, para os sikhistas, o guia dos seguidores para sua libertação (Moksa). Os sikhistas adotam como textos sagrados o Guru Grant Sahib e o Janam-Sakhis, ou “Histórias da Vida”, escrito 80 anos após a morte de Nanak, o fundador da religião (cuja origem é remontada à Índia do século XV).
Taoísmo
O Taoísmo possui duas vertentes de pensamento religioso. Uma destas vertentes se concentra na meditação desritualizada, seguindo feições metódicas, subsistindo de maneira mais geral como uma ordem filosófica, enquanto a vertente mais ortodoxa atribui importância fundamental aos rituais, à renovação cósmica e ao controle espiritual. O termo Tão, significando "caminho", consiste num elemento fundamental recorrente em todas as tradições filosóficas chinesas, entre elas o próprio Confucionismo.
O incenso é um elemento constante nos rituais taoístas. Um dos símbolos do Taoísmo é bastante famoso até entre os ocidentais: o Yin-Yang consiste numa representação do equilíbrio e complementaridade entre as forças naturais opostas em perfeita harmonia.
Referente à organização clerical, o Taoísmo é constituído de estrutura monástica e sacerdotal. Os textos sagrados do Tao são: o Dão De Jing (Tao te-ching: “O Caminho e seu Poder”) e os escritos de Chuang Tzu (369-286 a. C.).
A cronologia da origem das bases filosóficas taoístas ainda permanece obscura, podendo ser bastante anterior a Lao Tzu, considerado o fundador da religião, mas que na verdade foi responsável por um grande impulso à religião sobre a qual já existiam alguns conceitos primitivos.
Testemunhas de Jeová
Há nesta religião a rejeição à Santa Trindade da Igreja Católica. As Testemunhas de Jeová pregam a simplicidade como modo de vida, possuindo este sistema de crenças uma orientação anti-ecumênica . As transfusões de sangue são terminantemente proibidas, mesmo nos casos de risco de vida em que são necessárias, e os fiéis acreditam na iminência do Armagedom e que, no final da guerra apocalíptica, serão os eleitos para o governo ao lado de Cristo pela eternidade.
A origem dessa dissidência cristã é remontada ao século XIX, nos Estados Unidos, sendo iniciada por Charles Taze Russell.
Unitarismo
Esta religião prega a salvação como bem inalienável de todos os indivíduos. O conceito de inferno eterno é inexistente para os unitaristas, que realizam uma leitura literal da Bíblia. Estes pregam a fraternidade e, assim como outras religiões, reverenciam a Santa Ceia e o batismo. Jesus Cristo é tomado como humano comum e como um mestre de ensinamentos religiosos.
Desta forma, o Unitarismo realiza uma ruptura com o conceito cristão da Santa Trindade.
A origem desta religião é remontada a uma dissidência da Igreja Anglicana, tendo sido fundada em 1770.
Xintoísmo
Tendo fundação remontada ao Japão, aproximadamente no ano de 660 a.C., o Xintoísmo possui duas vertentes: o Xintoísmo Sectário (Kioto) e o Shrine Shinto (Jinga). Os textos sagrados do Xintoísmo são o Nihon Shoki (consistindo de narrativas do Japão do ano 720 d. C.) e o Kojiki, contendo registros dos anciões mestres.
Zoroastrismo
Dois princípios fundamentais regem o sistema de crenças desta religião: a existência de Deus e do Diabo e a volta do Paraíso à Terra. Os livros sagrados do Zoroastrismo são: o Avesta, o livro sagrado das orações, dos hinos, dos rituais, das instruções, da prática e da lei; o Gathas, que são hinos atribuídos a Zoroastro; o Pahlavi, que consiste na literatura zoroastrista. Ahura Mazda é a deidade suprema, criador de todas as coisas boas, enquanto Ahriman é o princípio destrutivo que rege a ganância, a fúria e as trevas; a bondade irá triunfar; os mortos ressuscitarão. A origem do Zoroastrismo é remontada ao século VI a. C., tendo sido fundada pelo profeta persa Zoroastro.
O Judaísmo tem origem remontada ao ano de 2000 a. C, aproximadamente. Os nomes vinculados a sua fundação pelos judeus são Abraão e Moisés. Os cultos são realizados nas sinagogas, ainda sendo estas utilizadas como espaços dedicados à educação e aos assuntos coletivos. Em termos de organização clerical, há a divisão em congregações, que escolhem individualmente seus rabinos. Os textos sagrados judaicos são: a Bíblia dos hebreus, que inclui o Torá (o Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos: Gênesis, Êxodo, Números, Levítico e Deuteronômio), os Profetas e outros livros; o Talmude, formado pelo conjunto de ensinamentos do Judaísmo, além de tratar-se de um guia de leis religiosas e civis.
No judaísmo houve o surgimento de várias vertentes, como a Ortodoxa, a Conservadora e a Reformista. A Conservadora, apesar de tomar como sagradas as tradições judaicas, encerra uma ideologia que permite novas interpretações dos textos sagrados. Os seguidores da vertente Reformista submetem as tradições judaicas à reavaliações, de geração a geração.
Os judaicos acreditam que um Messias surgirá em busca da redenção da espécie humana. A fé judaica concentra-se em um único Deus, que haveria criado o homem à sua própria imagem e semelhança. Abraão, considerado o pai do povo judeu, estabeleceu um pacto com Deus. Moisés é considerado pelos judeus como um profeta superior a todos os demais, tratando-se ainda de um símbolo de libertação e independência pátria.
Mórmons
A idéia da vida como um estágio de aprendizado para a eternidade e da alma individual preexistente ao nascimento são pontos fundamentais no sistema de crenças dos Mórmons. Os Mórmons praticam o batismo póstumo e acreditam na eternidade das famílias seladas no templo. A Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias adota a Bíblia como texto sagrado fundamental, sendo considerada a fonte direta da palavra de Deus. A obra A Pérola do Grande Preço constitui os escritos de Joseph Smith especificamente dirigidos para esta religião; O Livro de Mórmon contém a história dos seres pioneiros no Ocidente; a Doutrina e Convênios tratam-se do conjunto das revelações transmitidas diretamente por Deus a Joseph Smith.
Esta religião tem origem remontada ao ano de 1830, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, tendo sido fundada pelo pastor citado acima, Joseph Smith (1805-1844).
Rastafarianismo
Na verdade, o Rastafarianismo é baseado numa mesclagem do Cristianismo com o Judaísmo . As canções, orações e a música são muito importantes e bastante peculiares no movimento como um todo. Os seguidores são agrupados em comunidades, nas quais discutem-se seus assuntos próprios. Não há organização clerical nem igrejas ou templos. O Rastafarianismo, tendo origem remontada à década de 20, teve como inspiração fundamental o movimento de “retorno à África” de Marcus Garvey, na Jamaica (movimento de resgate das raízes culturais africanas dos povos que migraram à força das contingências escravocratas).
Sikhismo
A palavra “Sikh” significa “disciplina”. Não há uma hierarquização na organização clerical da religião. Os cultos são realizados nos templos, onde hinos de louvor são cantados e orações matinais são feitas. A figura do guru significa, para os sikhistas, o guia dos seguidores para sua libertação (Moksa). Os sikhistas adotam como textos sagrados o Guru Grant Sahib e o Janam-Sakhis, ou “Histórias da Vida”, escrito 80 anos após a morte de Nanak, o fundador da religião (cuja origem é remontada à Índia do século XV).
Taoísmo
O Taoísmo possui duas vertentes de pensamento religioso. Uma destas vertentes se concentra na meditação desritualizada, seguindo feições metódicas, subsistindo de maneira mais geral como uma ordem filosófica, enquanto a vertente mais ortodoxa atribui importância fundamental aos rituais, à renovação cósmica e ao controle espiritual. O termo Tão, significando "caminho", consiste num elemento fundamental recorrente em todas as tradições filosóficas chinesas, entre elas o próprio Confucionismo.
O incenso é um elemento constante nos rituais taoístas. Um dos símbolos do Taoísmo é bastante famoso até entre os ocidentais: o Yin-Yang consiste numa representação do equilíbrio e complementaridade entre as forças naturais opostas em perfeita harmonia.
Referente à organização clerical, o Taoísmo é constituído de estrutura monástica e sacerdotal. Os textos sagrados do Tao são: o Dão De Jing (Tao te-ching: “O Caminho e seu Poder”) e os escritos de Chuang Tzu (369-286 a. C.).
A cronologia da origem das bases filosóficas taoístas ainda permanece obscura, podendo ser bastante anterior a Lao Tzu, considerado o fundador da religião, mas que na verdade foi responsável por um grande impulso à religião sobre a qual já existiam alguns conceitos primitivos.
Testemunhas de Jeová
Há nesta religião a rejeição à Santa Trindade da Igreja Católica. As Testemunhas de Jeová pregam a simplicidade como modo de vida, possuindo este sistema de crenças uma orientação anti-ecumênica . As transfusões de sangue são terminantemente proibidas, mesmo nos casos de risco de vida em que são necessárias, e os fiéis acreditam na iminência do Armagedom e que, no final da guerra apocalíptica, serão os eleitos para o governo ao lado de Cristo pela eternidade.
A origem dessa dissidência cristã é remontada ao século XIX, nos Estados Unidos, sendo iniciada por Charles Taze Russell.
Unitarismo
Esta religião prega a salvação como bem inalienável de todos os indivíduos. O conceito de inferno eterno é inexistente para os unitaristas, que realizam uma leitura literal da Bíblia. Estes pregam a fraternidade e, assim como outras religiões, reverenciam a Santa Ceia e o batismo. Jesus Cristo é tomado como humano comum e como um mestre de ensinamentos religiosos.
Desta forma, o Unitarismo realiza uma ruptura com o conceito cristão da Santa Trindade.
A origem desta religião é remontada a uma dissidência da Igreja Anglicana, tendo sido fundada em 1770.
Xintoísmo
Tendo fundação remontada ao Japão, aproximadamente no ano de 660 a.C., o Xintoísmo possui duas vertentes: o Xintoísmo Sectário (Kioto) e o Shrine Shinto (Jinga). Os textos sagrados do Xintoísmo são o Nihon Shoki (consistindo de narrativas do Japão do ano 720 d. C.) e o Kojiki, contendo registros dos anciões mestres.
Zoroastrismo
Dois princípios fundamentais regem o sistema de crenças desta religião: a existência de Deus e do Diabo e a volta do Paraíso à Terra. Os livros sagrados do Zoroastrismo são: o Avesta, o livro sagrado das orações, dos hinos, dos rituais, das instruções, da prática e da lei; o Gathas, que são hinos atribuídos a Zoroastro; o Pahlavi, que consiste na literatura zoroastrista. Ahura Mazda é a deidade suprema, criador de todas as coisas boas, enquanto Ahriman é o princípio destrutivo que rege a ganância, a fúria e as trevas; a bondade irá triunfar; os mortos ressuscitarão. A origem do Zoroastrismo é remontada ao século VI a. C., tendo sido fundada pelo profeta persa Zoroastro.
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